Rafael de Oliveira
Rafael de Oliveira | |
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Nascimento | 1580 Setúbal, Reino de Portugal |
Morte | 25 de janeiro de 1648 São Paulo dos Campos de Piratininga, Capitania de São Vicente |
Etnia | judeu |
Progenitores | Mãe: Maria Gonçalves |
Cônjuge | Paula Fernandes (1596–1614) Catarina de Figueiredo d'Horta (1614–1621) |
Filho(a)(s) | Alberto de Oliveira d'Horta Catarina d'Horta José de Oliveira d'Horta Salvador de Oliveira Horta Rafael de Oliveira Manuel de Oliveira Estevão Fernandes de Oliveira Margarida Fernandes Pedro de Oliveira Ana de Oliveira |
Rafael de Oliveira, o Velho (1580, Setúbal — 26 de janeiro de 1648, São Paulo dos Campos de Piratininga) foi um bandeirante paulista. Segundo algumas versões, Rafael de Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes, filha de Manuel Preto, suposta amante de Rafael, que, para não serem punidos pelos jesuítas do Pátio do Colégio devido a suposta participação de Rafael no assassínio do marido de Petronilha, em 1615, fugiram dos Campos de Piratininga e refugiaram-se nos arredores. É considerado possível fundador da freguesia de Nossa Senhora do Desterro do Mato Grosso de Jundiaí, papel questionado.[1][2]
Fundação de Jundiaí
[editar | editar código-fonte]Segundo alguns historiadores, Rafael Oliveira, teria sido o fundador de Jundiaí, teria se fixado no que seria Jundiaí em virtude de ter organizado Entradas, organizações de apresamento de índios para escravidão, o que não era permitido pela coroa portuguesa.
Mas segundo o jornalista e historiador Adriano Campanhole, o fundador de Jundiaí não seria Rafael de Oliveira, mas sim seu filho, também bandeirante, Rafael de Oliveira, o Moço, pois Rafael de Oliveira, o Velho, faleceu em 1648, em seu sítio no Jaraguá, portanto, um ano antes do início da construção da capela de Jundiaí.[2]
Caso com Petronilha Antunes
[editar | editar código-fonte]Um dos motivos apontados como justificativa dos bandeirantes desbravarem o sertão paulista seria um crime amoroso praticado por Rafael, o Velho e Petronilha Antunes, o assassínio de seu marido. Campanhole afirma que o motivo jamais seria um crime amoroso, pois o Velho e Petronilha não foram amantes e muito menos casaram. Rafael de Oliveira, o Velho, viúvo de Paula Fernandes em 1614, casou-se pela segunda vez, em 1616, com Catarina Figueiredo d'Horta e Petronilha casou-se, em 1614, com Antônio Jorge.[3]
Referências
- ↑ «Prefeitura de Jundiaí » História». Prefeitura de Jundiaí. Consultado em 22 de janeiro de 2022
- ↑ a b Aditamentos À História da Fundação de Jundiaí. [S.l.: s.n.] 1994. p. 10
- ↑ Aditamentos À História da Fundação de Jundiaí. [S.l.: s.n.] 1994. p. 15